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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Meditação – Árvore da Vida

É preferível que este exercício seja feito ao ar livre, em um lugar em meio à Natureza, mesmo que seja apenas um pequeno gramado de um jardim. Mesmo que o faça dentro de casa, procure ter uma planta próxima a você, para reforçar a sua ligação com a Terra. O exercício da Árvore da Vida é utilizado para diversos fins. São eles:

  1. Harmonização do praticante com a Natureza;
  2. Redistribuição da sua energia interna, a fim de equilibrá-lo;
  3. Energização do praticante, pois ele sugará energia da própria Terra;
  4. Centramento e relaxamento; e
  5. Meditação.
Se realizado em grupo, servirá também para harmonizar a energia do grupo, o que pode ser extremamente útil antes de um ritual.


REALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO DA ÁRVORE DA VIDA


Sente-se confortavelmente no solo, de pernas cruzadas e a coluna ereta. Se desejar, encoste-se em uma árvore. Respire profunda e calmamente.
Sinta o ar se deslocando dentro de você, entrando pelas suas narinas, descendo pela garganta, entrando no pulmão e daí para todos os lugares do seu corpo: braços, mãos, pernas, pés, cabeça, ouvidos, olhos, tudo.
Sinta a energia da Terra abaixo de você. É a energia da nossa Mãe, que pode e vai nos energizar, dando-nos mais vigor.
Imagine que as suas pernas cruzadas transformam-se nas raízes de uma árvore. Imagine agora que estas raízes penetram profundamente na Terra e levam consigo todas as tensões do seu corpo, espírito e alma, livrando-o delas. Sinta-se relaxado, livre do que te incomoda.
Agora sinta que as suas raízes criadas sugam a energia da Terra. Esta energia sobe pelas suas raízes e preenchem totalmente as suas pernas cruzadas. Perceba que tipo de reação você sente. As suas pernas estão mais aquecidas? Mais frias? Sente uma eletricidade estática?
Então, à medida que você vai sugando essa energia, ela vai subindo pelo seu corpo e o seu tronco se transforma em um tronco de árvore. É um tronco robusto, forte, cheio de energia vital, vigoroso! Perceba a energia da Terra preenchendo o seu baixo ventre, o plexo solar, o tórax, os ombros...
E então a energia da Terra continua subindo por você e dos seus ombros para cima são formadas os galhos, as folhas, as flores e os frutos da Árvore da Vida. Imagine os galhos nascendo, as folhas se desenvolvendo, os frutos brotando... Toda a sua cabeça está repleta da energia da Terra...
A Árvore nasceu e chegou ao seu auge. Agora vem o seu declínio. Imagine que os frutos da Árvore que brotaram, agora se desenvolvem, amadurecem e, por fim, apodrecem e caem ao solo. Sinta a perda da energia desgastada caindo ao solo. Então sinta o solo reabsorvendo a energia dos frutos que caem e transmutando-a novamente na energia da Terra. Então esta energia novamente é sugada pelas suas raízes e sobe pelo tronco até chegar novamente aos galhos, para dar continuidade ao ciclo da vida da Árvore que é você.
Caso você esteja praticando sozinho este exercício, pode finalizá-lo. Para isso, primeiramente é preciso que você inspire profundamente a energia que te circunda e então a deixe descer pela sua espinha, rumo ao solo, para ser reabsorvida pelo solo. Isso serve para que qualquer energia em excesso saia do seu corpo e volte para a Terra. Se isso não for feito, é capaz de você ficar com dor de cabeça, dores musculares ou outros incômodos, devido ao excesso de energia.
Caso você esteja praticando em grupo. Há mais um passo a ser feito. Os praticantes devem estar sentados em círculo. Todos devem imaginar os seus galhos se alongando e se entrelaçando com os galhos dos praticantes vizinhos. Isso criará uma ligação energética entre eles.
Devem agora sentir a energia circulando entre eles. Em que sentido a energia circula? Horário ou anti-horário? Procurem perceber isso, sem nunca tentar influir o sentido pelo qual a energia circula.
Após algum tempo, a ser determinado por quem estiver guiando a meditação, deve-se encerrar o exercício da mesma forma como já foi explicado para o praticante solitário.


Fonte: A Dança Cósmica das Feiticeiras, Starhawk, Ed. Nova Era e His Story Masculinity in the Post-Patriarchal World, Nicholas Mann, Ed. Llwellyn Publications.

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